sábado, 28 de novembro de 2009

NOSSAS EXPRESSÕES DE HOJE SUSPENSO ATÉ PRÓXIMO SÁBADO ÀS 6 DA TARDE!


COM O MAU TEMPO, ACHAMOS POR BEM SUSPENDER ATÉ O PRÓXIMO SÁBADO A RETOMADA DOS ENCONTROS DO PROJETO: COM CHUVA NADA DE PRAÇA PARA AS NOSSAS ARTES!CONFIAMOS NO SOL,MESMO QUE TÍMIDO PARA DEVOLVER A ALEGRIA DO NOSSO ENCONTRO.DESDE JÁ AGUARDAMOS TODOS ÀS 6 DA TARDE ALI PELA PRAÇA PARA A NOSSA RODA DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A NOVELA DE ADROALDO BAUER QUE ABRIU O NOSSAS EXPRESSÕES PARA BAIXAR GRÁTIS!


CLIQUE NO LINK ABAIXO E BAIXE "O DIA DO DESCANSO DE DEUS". Livro do Jornalista e escritor Adroaldo Bauer lançado na 1ª edição do Nossas Expressões com a presença do autor e seu "bom-papo"!Aproveite, vale a leitura!

http://overmundo.com.br/banco/uma-novela-para-ler-de-graca

Com as Bênção de São Pedro, retomamos as atividades no sábado!

Tudo bem, admitimos:não vai estar um baita sol,mas a previsão do tempo é esta:Tendência para Sábado (28/11/2009):
Céu:
Parcialmente nublado a nublado sujeito a pancadas de chuva e trovoadas.
Ventos:De leste/nordeste fracos a moderados- sujeito a rajadas .

Temperaturas:Estáveis
. Nos encontramos na Praça às 6 da tarde no sábado, todos com as poesias, músicas, comentários para compartilhar na nossa conhecida roda de mate e caso haja uma chuvinha p aborrecer escapamos para a sede do CUCA ali em frente e tocamos o "baile".O Léca vai com os cordéis, eu vou de poesias do Léca, o Anderson leva suas poesias e surpresas, ainda tem o Rodrigo,o Gustavo e o Schneider com música,mais o pessoal com dança que a Aline combinou. Gente legal que vem contribuir! Retomar o Nossas Expressões,mais que compromisso é um grande prazer!Até lá!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CARTA DE ACEITE RECEBIDA!NOSSAS EXPRESSÕES NA PROGRAMAÇÃO DO I CONGRESSO INTERNACIONAL DE FILOSOFIA MORAL E POLÍTICA!


Não deve ser feitiço,nem deve ser arranjo,até porque não se tem "padrinhos",mas que este pessoal que faz o Nossas Expressões faz acontecer, faz: é o Léca lançando livro,é artigo da Fernanda aceito no Congresso de Filosofia."O princípio é a ação", como em Goethe e Rosa de Luxemburgo!Criando habilidades e saberes coletivos,agindo em conserto. Pensar junto na igualdade e pela diferença!Felizes por nós e pelos que vem depois.Nosso espaço vai cumprindo sua função!E logo voltaremos à ativa!

Léca vai autografar seu 1º livro na Feira do Livro de Pelotas!Estaremos todos lá!

CONVITE PARA OS AMANTES DA BOA POESIA E DO NOSSAS EXPRESSÕES:Nosso querido amigo e colaborador Léca ,Tabajara Rodrigues de Carvalho no cartório, Tabayara Sol e Sul no mundo das letras autografa seu 1º livro na Feira do Livro de Pelotas no dia 11 de novembro às 18h. A publicação chama-se: "Anseios Por Um Amor" e será lançada pela Editora da UFPel.Para o Léca nosso carinho e reconhecimento, para a Editora da Universidade os parabéns pela seleção deste autor e de sua obra para conhecimento do público.No dia 11 todos à sessão de autógrafos do Léca...vai que rola uma edição extra do Nossas Expressões por lá, também!Assim, no calor da hora,no improviso,talvez!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Aí vai o artigo!


Nossas Expressões: Uma Prática Cultural autopoiética na pluralidade para a formação de uma eticidade democrática

Fernanda Nunes Ávila

Universidade Federal de Pelotas

Estudante de Graduação

Philos.pel@gmail.com

O Projeto Nossas Expressões teve sua 1ª edição no ano de 2008 em cooperação entre a Coordenação de Arte e Cultura do DCE/ Ufpel, o Grupo de Estudos Caixa de Pandora e o Centro Universidade Cultura e Arte da Ufpel. Proponho passar a apresentá-lo em dois momentos neste trabalho:

1. Reapresentar os conceitos arendtianos de “Poder” e “Autoridade” a partir do texto comunicado por mim no I Simpósio Internacional de Gênero, Arte e Memória (SIGAM) realizado em 2008 pelo Grupo de Estudos Caixa de Pandora;

2.Apresentar um relato teórico-prático da 1ª edição do projeto realizada entre 11 de outubro e 29 de novembro de 2008 em cooperação da Coordenação de Cultura e Arte do DCE e do CUCA da UFPEL.

1.SOBRE PODER E AUTORIDADE EM HANNAH ARENDT:

O “Poder”, mais que uma ação coletiva em concerto, é importante e,de certa forma,determinante à medida que se constitui a ação que funda a própria comunidade(grupo, nação ou cidade), iniciando uma esfera pública para a intervenção humana, só pode ocorrer,portanto,por meio de um encontro público em que haja acordo e consentimento.Talvez por esta característica do “Poder”, Arendt trate este conceito e o da “Esfera Pública” como espaço das aparências e lugar de “isonomia” e “isegoria”. Para a autora, este dado fundacional da comunidade é o que garante a legitimidade do “Poder”. Em suas palavras: “O “Poder” emerge onde quer que as pessoas se unam e ajam em concerto, mas sua legitimidade deriva mais do estar junto inicial que de qualquer outra ação que possa então seguir-se” (ARENDT, 2001:41). Considerando-se assim, qualquer poder seria justificado por si mesmo, porque é fruto da ação coletiva do grupo que o sustenta. Qualquer ação política futura deve, para legitimar-se, referir-se a este momento inicial da comunidade.

Enquanto para Arendt, o poder é um fim em si mesmo,não podendo ser instrumentalizado em nome de qualquer outro fim; em desacordo com a tese weberiana da utilização mais eficiente possível dos meios disponíveis para uma ação estratégica em direção ao poder.

Percebo nas definições de “Poder”, “Política” e “Autoridade” em Hannah Arendt uma disposição para a indicação de uma condição processual, aberta, repactuável a qualquer tempo, a partir do conteúdo do seu momento de fundação, que define as regras para o jogo político onde a autoridade será exercida e reconhecida.Novamente,nas palavras da própria autora: “O poder é um momento fugaz que, por si só, não garante a durabilidade da comunidade”(ARENDT,1981:212-13).

Por este vínculo permanente com o momento fugaz que H. A. considera a autoridade como sinônimo de tradição e estabilidade.Reivindicando a experiência política humana, em que este tal momento fundacional é absolutamente central é que Arendt vai afirmar que toda autoridade estará fundada no momento primitivo,isto é,será instável por si mesma, mas sustentada por regras externas a ela p´rópria.Enquanto o “Poder” é fugaz , instável e dinâmico; a autoridade se faz tradicional e estável.Penso que este raciocínio levado como pressuposto apresentaria a autoridade como uma “institucionalização do poder”.

E, sendo o conceito de “Poder” marcado pela idéia de ação política plural,baseada no consentimento e na livre troca de opiniões entre iguais;então poder e violência são necessariamente opostos: onde um domina completamente,outro já não está.Mesmo indicando por autoridade, a estabilidade e a tradição;o consentimento não implica uma relação inquestionável com quem exerce o poder, já que só mediante violência se alcança um grau de adesão destes,podendo-se partir desta distinção na obra da autora em direção a uma compreensão de consentimento e de apoio às instituições como forma legítima de poder acompanhando o raciocínio arendtiano que “jamais houve governo exclusivamente baseado nos meios de violência,e que onde a violência opera de forma recorrente, o poder já se desintegrou”.

E na relação de conceitos distintos por Arendt, propondo pares opostos: poder/violência; poder/consentimento. Notando-se que para estas considerações conceituais a autora não se satisfaz tratando de qualquer consentimento, mas daquele que se refere ao acordo entre homens livres e iguais.

Hannah Arendt aparenta certa ousadia ao tratar da crítica à tradição,porém,absolutamente respeitosa no trato da acumulação teórica possível a partir desta crítica criteriosa das definições anteriores a si dos conceitos que propõe.Critica as teses weberianas de “Poder e Conflito”,apontando para a insuficiência destas categorias quando reduzem as relações de poder/violência à simples existência de conflito e resistência.Na tese de Weber: “ Poder significa a probabilidade de impor a própria vontade, dentro de uma relação social,ainda que contra toda resistência e qualquer que seja o fundamento desta probabilidade.”(WEBER,1984:43)H.A. rejeita este pressuposto weberiano de imposição de vontade contra a resistência porque embora a luta possa ser pacífica( sem apresentar traço de violência efetiva),não há dúvida que possa redundar em violência,não havendo,na visão de Arendt,nenhum vínculo necessário entre luta e violência. O que vem a carcterizar a luta e o poder não será para Arendt o meio, mas sim a natureza da relação centrada no conflito.Podemos afirmar que a tradição entendeu o poder como algo ali próximo à síntese de Robert Dahl afirmando que A tem poder sobre B quando consegue fazer com que B realize algo que de outro modo não faria(DAHL,1969:80). Envolvendo também uma certa antecipação,por parte de B das eventuais conseqüências negativas no caso de passar a resistir a A,levando-o a permanecer na dada relação sem que seja necessário a A ostentar qualquer elemento coativo mais diretamente.A obra arendtiana dialoga também com a posição de outra parcela da tradição,embora não lhe faça coro,que faz questão de diferenciar “Poder” e “Força”,considerando que onde a força é efetiva já não há mais poder.Tomam como elemento central das relações de poder o “cálculo” que gera expectativas e que baseiam as ações dos atores sociais. Hannah Arendt,ao contrário dos que reduzem o fenômeno do poder à fórmula weberiana,oferece uma dimensão criativa para a ação política e para o poder superando a suposta confusão conceitual reinante na ciência política,já sem dirigir-se apenas aos estudantes dos movimentos da “Nova-esquerda”,passando a referir-se à própria ciência política com sua terminologia e a sua insuficiência para distinguir. Arendt faz do seu registro uma contribuição indissociável de sua experiência de mundo,de sua singularidade.Critica e acumula teoricamente, a partir da própria ação política concreta em compromisso com a natalidade cumpre a contribuição inalienável da sua vivência à teoria da ciência política.Hannah Arendt,com relação à sua crítica da tradição, parte do fato de que o conceito de poder no mundo político,o mais das vezes não está relacionado nem à violência nem ao consentimento,mas pela luta dinâmica e episódica em torno dos interesses conflitantes, em contraposição,por outro lado,a pelo menos uma das claras posições da tradição de localizar o poder justamente na esfera destas relações em função das quais os agentes sociais se organizam e agem coletivamente causando eventos políticos diversos,deslocando com seus movimentos a correlação de forças na sociedade;o que transforma o poder em um bem /resultado a ser adquirido e não como uma atividade-fim em processo aberto e autopoiético:Movimento do movimento em movimento!Onde a primeira palavra movimento exprime significado de dinâmica,deslocamento,alteração de posição;a segunda palavra movimento ocupa as vezes de sujeito da oração(no sentido de movimento social/unidade da ação política do grupo no jogo político);em movimento designado como na definição de algo em processo,em andamento.

A partir daqui,como não encontramos em Hannah Arendt os conceitos de violência,vigor e força descrevendo fenômenos políticos,trataremos de “Poder” e “Autoridade”,ambos ancorados na idéia entre indivíduos livre e iguais como condição para a política.

Pode-se afirmar a partir da leitura de Arendt que a violência em relação ao estado,embora seja um instrumento específico,não é seu único instrumento de manutenção e nos nossos tempos a relação estado/violência é particularmente íntima,não porque seja necessária e obrigatória,mas porque o monopólio do uso da violência pelo estado localizou ali o uso deste elemento como condição essencial para que a violência não estivesse presente nas outras esferas da vida política,sendo também uma condição histórica para certa “Paz” social e que em outros momentos era muitíssimo raras nos estados modernos.

O consentimento proposto pela autora é construído a partir da ação em concerto, enquanto o consentimento da tradição pode referir-se à dominação de uns sobre os outros, como caso especial de poder.

Parece-me aí estar um impasse fundamental no pensamento arendtiano frente à tradição e ao empirismo das vivências políticas dos estados democráticos modernos: enquanto ela aponta como condição para a política este consenso construído e regularmente legitimado em seu movimento na possibilidade de síntese entre a pluralidade expressa em relações entre homens livres e iguais, a história se mostra evidentemente repleta de evidências da direção política funcionando diversamente deste conceito.Restando de acumulação possível desta contribuição de H. A. o vínculo com o reconhecimento destas condições como ponto de partida para a possibilidade de haver política.Se política for,como apresenta a autora,esta possibilidade criativa de “fazer o milagre”,agindo em concerto para conquistar o exercício da ação política,cabe uma reflexão a partir desta leitura sobre a valorização da esfera pública,como apresenta Marcelo Jasmin,analisando a proximidade das contribuições de Arendt e Tocqueville no tocante à responsabilidade da ação humana na História.

2.APRESENTAÇÃO DO PROJETO NOSSAS EXPRESSÕES A PARTIR DA LEITURA DE HANNAH ARENDT

Na observação do conteúdo acessado na pesquisa dos conceitos de “Poder” e “Autoridade” em Hannah Arendt no Grupo de estudos Caixa de Pandora e na Coordenação de Arte e Cultura do DCE da Ufpel busquei uma intervenção que contribuísse para a construção de políticas de “ empoderamento” para a ação em concerto e exercício da pluralidade. No caso do movimento estudantil falou mais alto o compromisso de formar a ação política discente no sentido de aumentar as habilidades de escuta e expressão pelo respeito à legitimidade do outro em espaços moderados com dinâmica acordada e clara para todos e todas.Ao assumir esta busca como intervenção pretendi desviar o encaminhamento do Movimento Estudantil de uma intervenção sectária e violenta ,acatando a crítica de Hannah Arendt aos movimentos estudantis de 1968, percebendo que ainda hoje incorremos no equívoco da tentativa da inversão da dominação como alternativa falsamente democrática e plural.

O Projeto Nossas Expressões propõe a valorização de uma “esfera pública” discente onde encontros semanais são construídos para a recepção da expressão artístico-cultural dos participantes em patamar de igualdade e liberdade. Os encontros recebem as intervenções na modalidade artística escolhida por cada participante: música,teatro,artes visuais,apresentação de temas, poesia ou literatura.

Intervenções de autoria própria ou seleção de outros autores que no critério do participante mereçam “memória”. Ao final de cada período de encontros expressivos o projeto deve publicar uma revista com o registro das intervenções e das avaliações dos participantes onde o registro da acumulação teórica deve disponibilizar-se como herança para a natalidade desta mesma comunidade. O registro escrito deve materializar a acumulação coletiva das habilidades desenvolvidas e vivências compartilhadas nos encontros expressivos na medida em que estes representam a pluralidade de opiniões ativas da comunidade discente no período de cada edição do projeto.

Referências Bibliográficas:

ARENDT, Hannah (1981)A Condição Humana. São Paulo,Forense Edusp.

ARENDT, Hannah (1993)A Dignidade da Política. Rio de Janeiro, Relume Dumará.

PERISSINOTTO (2004)Renato(2004)Hannah Arendt Poder e Crítica da Tradição.In Revista Lua Nova. São Paulo, Lua Nova Editora Sindical.

JASMIN, Marcelo Gantus(2001)História,Política e Modernidade Das Relações entre Arendt e Tocqueville.In MORAES,Eduardo e BIGNOTTO,Newton, Hannah Arendt Diálogos,Reflexões,Memórias, Belo Horizonte, Editora UFMG.

3. Para o início de um relato dos encontros do Projeto Nossas Expressões:

-11 de outubro: Abertura dos encontros semanais com Roda de Intervenções poéticas e musicais, lançamento do livro “O Dia do Descanso de Deus” com a intervenção do escritor e jornalista convidado Adroaldo Bauer Correa sobre seu processo criativo de escrita e sua atuação na implantação da política de descentralização da cultura à frente da Secretaria Municipal de Cultura em Porto Alegre/RS, com transmissão ao vivo Pela Radiocom.Neste mesmo encontro o estudante Anderson Ferreira apresentou esquete teatral de sua “Poesia de Vida e Morte”, com tanto sucesso que foi aclamado a voltar no encontro do encerramento do Projeto.

-De 18 de outubro à 29 de novembro: Os encontros semanais foram ganhando identidade e as intervenções sendo cuidadosamente preparadas como exercício expressivo dos participantes. Contamos com o grupo da oficina teatral do DCE em criações próprias muito intensas, com o grupo de teatro “Os Intransigentes” em sua “Oficina Criativa e Interativa”, com o depoimento do “ Seu Vandico”- escultor pelotense, aprendiz de Antônio Caringi e responsável por parte significativa da história do carnaval de Pelotas, com apresentações da Manuela Farias sobre sua pesquisa sobre quadrinhos e quadrinistas brasileiras. Tivemos a colaboração do Tabajara (Leca) apresentando a riqueza dos cordéis de Gessier Quirino repetidas vezes e outros tantos de autores ainda desconhecidos dos espaços acadêmicos. Na música tivemos as intervenções de Samuel Krolow de Ávila, Fernando Schneider, Rodrigo Giovanaz e Gustavo Steiernagel continuadamente e em um crescente de dedicação e qualidade nas intervenções.

-Na Praça Coronel Pedro Osório, num show ao ar livre teve Tato Ribeiro e José Menna apresentando sua intervenção.

Propõe-se que a partir desta apresentação, se passe a pensar neste projeto como atividade de extensão, como possibilidade prática de vivência da tese arendtiana de “Ação em Concerto”. Com o aval e orientação docente dos que nos proporcionam o estudo desta autora ,como intervenção política coerente e comprometida com a natalidade.

Mnemósine, a Deusa da memória beija a cultura da Paz e pede a volta do Projeto Nossas Expressões!


Em que pé estão as coisas?Bem, o pessoal de fé tá disposto a tocar mais uma edição de encontros do Nossas Expressões. A Fernanda escreveu uma apresentação teórica do projeto e inscreveu no I Congresso internacional de Filosofia( a seleção tem resultado no dia 30 de outubro). O Rodrigo diz que vai trazer música nova com o Gustavo em arranjos diferentes e coisa e tal,Seu Vandico diz que volta quando chamarmos e o Léca também. As gurias da oficina de teatro e a Carolina também querem voltar.A Aline também vai se organizando para tocar mais um ano de organização das atividades.É um movimento inicial,muito para credenciar o projeto como formulação acadêmica para sua apresentação junto à PREC na tentativa de transformá-lo em um projeto de extensão reconhecido na instituição. O conteúdo teórico que o justifica mantém a autonomia de operação,enriquece uma prática democrática de cultura da Paz e impede o aparelhamento do espaço.Na próxima postagem vou publicar o artigo e volto com imagens da edição do semestre passado. Venceremos!E voltaremos logo!Tem muito para ser dito, ser partilhado,construído!E vamos juntos!Carinhos a todos e té+!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Calendário...problemático calendário!


Gente,
Este calendário doido que inventaram nos deixou atolados de provas nas semanas anteriores e na posterior à data que realizaríamos o Nossas Expressões de julho(25). Estudante de verdade valoriza seu curso e as atividades extracurriculares da sua unidade e da Universidade.Porém nos pareceu mesmo que melhor seria esperar agosto chegar com o próximo semestre e incluir o Nossas Expressões na programação da recepção dos calouros do último vestibular.Confirmadíssimo e com força total o retorno dos nossos encontros no DCE no último sábado de agosto às 17horas!Com cordéis, poesias, desenhos,intervenções teatrais e o que mais nos aventurarmos a expressar por lá!Aguardamos os colaboradores de sempre, o retorno dos sumidinhos e a chegada de novos! Todos muito bem-vindos e legítimos neste nosso espaço de ser!Até 29 de agosto ali na sala da lareira!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

MAS,ME DISSERAM QUE TEM CONSELHO DE DA'S,

E TEM MESMO!MAS TÁ TUDO OK,DÁ PARA FAZER AS DUAS COISAS:QUEM REPRESENTA DA VAI AO CONSELHO E DELIBERA, DEPOIS VEM PARA A RODA DO NOSSAS EXPRESSÕES CONOSCO...E TRAZ UMA INTERVENÇÃO LEGAL!QUEM NÃO VAI PARTICIPAR DO CONSELHO FICA NA RODA E ANIMA AS RODADAS DE INTERVENÇÃO COM SEU TALENTO!
ISTO E AQUILO!
UMA PARTICIPAÇÃO NÃO EXCLUI A OUTRA!

terça-feira, 9 de junho de 2009

EXTRA!MAIS NOTÍCIAS DOS NOSSOS!



Quem frequentou o Nossas Expressões de 2008 conhece bem estes dois carinhas aí:O Anderson Ferreira (ator,poeta e ariano de plantão)e o Eliézer(ator, apaixonado pelas artes e organizador exímio da bagunça dos outros).Dois parceiros criativos que integraram "Os Inversionistas" e CLARO que fomos convidar para voltar ao Nossas Expressões este ano! O Anderson em conversa com a Fernanda disse que ia só dar um tempo pensando em algo para apresentar e assim que tivesse o que divulgar avisaria para a gente!O Eliézer disse que falaria com o Anderson e assim que tivesse sua confirmação avisaria! Enfim, parece que logo teremos a presença dos dois conosco de novo! Festejemos, mesmo que antecipadamente! Dia 27 temos nosso novo encontro e, pelo menos esta disposição de voltar temos em comum!

sábado, 6 de junho de 2009

O Melhor Cordel para o Dia dos Namorados!O Léca apresentou para a gente no Nossas Expressões de 30 de Maio!



O engano é uma falta
difícil de reverter,
por ele tem muita gente
sofrendo sem merecer,
quantos pobres inocentes
tidos como delinqüentes
estão a se lamentar;
se o errar fosse humano
como dizem, o engano
não faria alguém penar.

Um estudante entrou numa
loja especializada
para comprar um presente
para sua namorada
que estava n'outra cidade,
depois de olhar a vontade
os artigos da vitrine
despertou-lhe o interesse
por algo que aquecesse
os dedos das mãos de Aline.

Um belíssimo par de luvas
comprou para namorada,
e pediu à vendedora
moça fina e educada
que embalasse o presente;
inadvertidamente
no lugar da encomenda
a moça se atrapalhou
invés das luvas botou
uma calcinha de renda.

E logo entregou ao moço
que acabara de escrever
um bilhete à namorada
dizendo como fazer
com aquele presentaço,
minha querida, um abraço
e beijos apaixonados
meu amor, este presente
vistas pensando na gente
no dia dos namorados

Lhe mando, porém sabendo
que você não vai usar,
porque quem nunca vestiu
é difícil acostumar,
por isso eu queria ir
pra lhe ensinar a vestir
como fez a vendedora;
se nela eu gostei de ver
imagine em você
minha deusa encantadora.

Ela também garantiu
que não mancha nem desbota,
a mão entrando e saindo
não rasga nem amarrota,
eu comprei larga na frente
pra mão chegar livremente
nas bainhas dos torpedos;
e sem precisar forçar
lá dentro facilitar
o movimento dos dedos.

Torço para que te sintas
feliz com este presente
que irá vestir aquilo
que pedirei brevemente,
cobrir aquilo que um dia
quando eu não te conhecia
não podia nem tocar;
hoje eu pego, aperto, amasso,
coço, massageio e faço
você gemer e sonhar.

Só uma coisa lhe peço:
depois que você usar
coloque um pouco de talco
para desinfectar
e evitar o mau cheiro,
feito isso, o dia inteiro
pode usar e se exibir,
e se na rua alguém parar
pra lhe perguntar quem deu
pode dizer que fui eu
seu namorado Valdir.

A namorada tomou
aquilo por gozação,
num segundo veio abaixo
seu castelo de paixão,
despachou o namorado
que até hoje, coitado,
a culpa imerecedora
carrega sem entender
e assim paga sem dever
o erro da vendedora.
Chico Pedrosa

quarta-feira, 3 de junho de 2009

REFORÇANDO OS LAÇOS E REAFIRMANDO VÍNCULOS

Olhaí,outra ausência bem sentida: O Rodrigo Giovanaz,do CaHis. Que tá cuidando do repertório novo e não conseguiu ir no sábado a nosso encontro.Hoje mandou notícias!Segue mensagem recebida por nossa organizadora:
"

"Rodrigo:

oi fernanda...não consegui ir sabado...mas agora to mais sossegado com os estudos...daí confirmo as presenças ehehe"


Como bom dirigente do Movimento Estudantil e grande colaborador desde o início do projeto ele bem sabe que trataremos esta fala como uma promessas!Aguardamos!

Já conheces Simone Weil???


Nada no mundo pode impedir o homem de se sentir nascido para a liberdade. Jamais, aconteça o que acontecer, ele pode aceitar a servidão: pois ele pensa.

Simone Weil

Afinal, que declaração foi esta?


A pedidos, postamos o Drummond que a Fernanda recitou para o Ângelo:

      O amor antigo vive de si mesmo

      não de cultivo alheio ou de presença.

      Nada exige nem pede. Nada espera,

      mas do destino não nega a sentença.

      O amor antigo tem raízes fundas,

      feitas de sofrimento e beleza

      Por aquelas mergulhas no infinito,

      e por estas suplanta a natureza

      Se em toda parte o tempo desmorona

      aquilo que foi grande e deslumbrante,

      o antigo amor, porém, nunca fenece

      e a cada dia surge mais amante.

      Mais ardente, mas pobre de esperança.

      Mais triste? Não. Ele venceu a dor,

      e resplandece no seu canto obscuro,

      tanto mais velho quanto mais amor ...

      Carlos Drummond de Andrade







O amor antigo vive de si mesmo,

não de cultivo alheio ou de presença.

Nada exige, nem pede. Nada espera,

mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,

feitas de sofrimento e de beleza.

Por aquelas mergulha no infinito,

e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona

aquilo que foi grande e deslumbrante,

o antigo amor, porém, nunca fenece

e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.

Mais triste? Não. Ele venceu a dor,

e resplandece no seu canto obscuro,

tanto mais velho quanto mais amor.

FOI TUDO LINDO,FOI,LINDO FOI!MAS FALTOU!


Foi um sucesso,mas sentimos falta da luz dos teus olhos,da compreensão das tuas palavras,do teu talento musical!Ô, Samuel,não se faz isto com os amigos!Ficou faltando a tua música!Pode fechar a tua agenda para estar conosco novamente em 27 de junho!

terça-feira, 2 de junho de 2009

E QUANDO É QUE TEM MAIS???


SEMPRE! NOS ÚLTIMOS SÁBADOS DE CADA MÊS! ÀS 17 HORAS NA PRAÇA CEL PEDRO OSÓRIO Nº 62,COM TUA INTERVENÇÃO(UMA POESIA,MÚSICA OU UM TEMA PARA APRESENTAR) UM MATE,UNS BISCOITINHOS E A "VAQUINHA PARA A LENHA"(SE PUDERES)

E teve música também!


Olhaí a faceirice do Schneider!A nossa dúvida é como ele consegue estudar odontologia a sério como estuda,mobilizar a estudantada como mobiliza e ser um músico com eta qualidade!Saudações e agradecimentos ao Fernando Schneider!Esperamos o Gustavo e o Rodrigo como de hábito no ano passado para partilhar a roda musical com o Fernando! Falando nisto: onde anda o Samuel?Fez falta entre nós desta vez!

SUCESSO!MESMO COM CHUVA E FRIO!CALOR TRAZEMOS DE DENTRO!


Chegou, enfim, o dia 30 de maio!Um dia chuvoso e muito frio,para o susto da organização.Mesmo sabendo que o que pode dar errado,dará,começamos cedo a faxina para receber nossos parceiros para o primeiro encontro da edição de 2009. E era um tal de varre,ajeita,perfuma,estas coisas de quem espera alguém especial...
Mesmo assim não teve ruim, foram 15 pessoas trocando as suas intervenções com alegria e o carinho que se reconhece entre iguais!O Projeto tem o clima desta foto:um lugar de estar e se encontrar com o melhor do outro e de si!Dia 27 de junho tem mais, e já tivemos a promessa da Winnie de trazer o afilhado para "balaquear"( como ela diz)um pouco dos seus talentos na percussão para nós e ela própria voltar com mais um pouco da mitologia africana, como fez tão bem neste sábado.A Aline também disse que vai preparar sua intervenção com carinho para a próxima edição, "Os Intransigentes"trazem umas oficina criativa para os participantes também e o Anderson Ferreira( aquele das performances da edição do ano passado)disse que assim que preparar algo bem legal vai pintar também. Scheila ( a cogumela) também falou em voltar no dia 27 de junho com seus textos e preferências. A Naiana, a Mica, o Daniel, a Carol,enfim, todos que experimentaram aquele calorzinho juntos fizeram planos para o próximo enontro. Foi mesmo Um sucesso!Vivas ao Nossas Expressões!Um espaço de Isegoria na cultura estudantil da UFPel!

CORDELIZANDO A UNIVERSIDADE

Este aí é o Tabajara( para os amigos: Léca) o sujeito que virou " O-Homem-do-Cordel"para os que têm o prazer de encontrar com ele nos espaços culturais que frequenta!Segue,com o agradecimento da organização do Nossas Expressões a íntegra de um dos cordéis de Gessier Quirino declamados no sábado por ele:

VOU-ME EMBORA PRO PASSADO

Jessier Quirino

"No rastro da Bandeira de Manuel"

Vou-me embora pro passado / Lá sou amigo do rei / Lá tem coisas "daqui, ó!" / Roy Rogers, Buc Jones / Rock Lane, Dóris Day / Vou-me embora pro passado.

Vou-me embora pro passado / Porque lá, é outro astral / Lá tem carros Vemaguet / Jeep Willes, Maverick / Tem Gordine, tem Buick / Tem Candango e tem Rural.

Lá dançarei Twist / Hully-Gully, Iê-iê-iê / Lá é uma brasa mora! / Só você vendo pra crê / Assistirei Rim Tim Tim / Ou mesmo Jinne é um Gênio / Vestirei calças de Nycron / Faroeste ou Durabem / Tecidos sanforizados / Tergal, Percal e Banlon / Verei lances de anágua / Combinação, califon / Escutarei Al Di Lá / Dominiqui Niqui Niqui / Me fartarei de Grapette / Na farra dos piqueniques / Vou-me embora pro passado.

No passado tem Jerônimo / Aquele Herói do Sertão / Tem Coronel Ludugero / Com Otrope em discussão / Tem passeio de Lambreta / De Vespa, de Berlineta / Marinete e Lotação./ Quando toca Pata Pata / Cantam a versão musical / "Tá Com a Pulga na Cueca" / E dançam a música sapeca / Ô Papa Hum Mau Mau / Tem a turma prafrentex / Cantando Banho de Lua / Tem bundeira e piniqueira / Dando sopa pela rua / Vou-me embora pro passado.

Vou-me embora pro passado / Que o passado é bom demais! / Lá tem meninas "quebrando" / Ao cruzar com um rapaz / Elas cheiram a Pó de Arroz / Da Cachemere Bouquet / Coty ou Royal Briar / Colocam Rouge e Laquê / English Lavanda Atkinsons / Ou Helena Rubinstein / Saem de saia plissada / Ou de vestido Tubinho / Com jeitinho encabulado / Flertando bem de fininho / E lá no cinema Rex / Se vê broto a namorar / De mão dada com o guri / Com vestido de organdi / Com gola de tafetá.

Os homens lá do passado / Só andam tudo tinindo / De linho Diagonal / Camisas Lunfor, a tal / Sapato Clark de cromo / Ou Passo-Doble esportivo / Ou Fox do bico fino / De camisas Volta ao Mundo / Caneta Shafers no bolso / Ou Parker 51 / Só cheirando a Áqua Velva / A sabonete Gessy / Ou Lifeboy, Eucalol / E junto com o espelhinho / Pente Pantera ou Flamengo / E uma trunfinha no quengo / Cintilante como o sol.

Vou-me embora pro passado / Lá tem tudo que há de bom! / Os mais velhos inda usam / Sapatos branco e marrom / E chapéu de aba larga / Ramenzone ou Cury Luxo / Ouvindo Besame Mucho / Solfejando a meio tom.

No passado é outra história! / Outra civilização... / Tem Alvarenga e Ranchinho / Tem Jararaca e Ratinho / Aprontando a gozação / Tem assustado à Vermuth / Ao som de Valdir Calmon / Tem Long-Play da Mocambo / Mas Rosenblit é o bom / Tem Albertinho Limonta / Tem também Mamãe Dolores / Marcelino, Pão e Vinho / Tem Bat Masterson, tem Lesse / Túnel do Tempo, tem Zorro / Não se vê tantos horrores.

Lá no passado tem corso / Lança perfume Rodouro / Geladeira Kelvinator / Tem rádio com olho mágico / ABC a voz de ouro / Se ouve Carlos Galhardo / Em Audições Musicais / Piano ao cair da tarde / Cancioneiro de Sucesso / Tem também Repórter Esso / Com notícias atuais / .Tem petisqueiro e bufê / Junto à mesa de jantar / Tem bisqüit e bibelô / Tem louça de toda cor / Bule de ágata, alguidar / Se brinca de cabra cega / De drama, de garrafão / Camoniboi, balinheira / De rolimã na ladeira / De rasteira e de pinhão.

Lá, também tem radiola / De madeira e baquelita / Lá se faz caligrafia / Pra modelar a escrita / Se estuda a tabuada / De Teobaldo Miranda / Ou na Cartilha do Povo / Lendo Vovô Viu o Ovo / E a palmatória é quem manda. / Tem na revista O Cruzeiro / A beleza feminina / Tem misse botando banca / Com seu maiô de elanca / O famoso Catalina / Tem cigarros Yolanda / Continental e Astória / Tem o Conga Sete Vidas / Tem brilhantina Glostora / Escovas Tek, Frisante / Relógio Eterna Matic / Com 24 rubis / Pontual a toda hora.

Se ouve página sonora / Na voz de Ângela Maria / "- Será que sou feia? / - Não é não senhor! / - Então eu sou linda? - Você é um amor!..."

Quando não querem a paquera / Mulheres falam: "Passando, / Que é pra não enganchar!" / "Achou ruim dê um jeitim!" / "Pise na flor e amasse!" / E AI e POFE! e quizila / Mas o homem não cochila / Passa o pano com o olhar / Se ela toma Postafen / Que é pra bunda aumentar / Ele empina o polegar / Faz sinal de "tudo X" / E sai dizendo "Ô Maré! / Todo boy, mancando o pé / Insistindo em conquistar.

No passado tem remédio / Pra quando se precisar / Lá tem Doutor de família / Que tem prazer de curar / Lá tem Água Rubinat / Mel Poejo e Asmapan / Bromil e Capivarol / Arnica, Phimatosan / Regulador Xavier / Tem Saúde da Mulher / Tem Aguardente Alemã / Tem também Capiloton / Pentid e Terebentina / xarope de Limão Brabo / Pílulas de Vida do Dr. Ross / Tem também aqui pra nós / Uma tal Robusterina / A saúde feminina.

Vou-me embora pro passado / Pra não viver sufocado / Pra não morrer poluído / Pra não morar enjaulado / Lá não se vê violência / Nem droga nem tanto mau / Não se vê tanto barulho / Nem asfalto nem entulho / No passado é outro astral / Se eu tiver qualquer saudade / Escreverei pro presente / E quando eu estiver cansado / Da jornada, do batente / Terei uma cama Patente / Daquelas do selo azul / Num quarto calmo e seguro / Onde ali descansarei / Lá sou amigo do rei / Lá, tem muito mais futuro / Vou-me embora pro passado.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

EXTRA! EXTRA!

Leca, o colaborador do "Nossas Expressões" desde o ano passado confirmou sua presença nesse primeiro encontro do ano de 2009, sábado dia 30 às 18:00 h. Leca é gaúcho, porém morou algum tempo no nordeste.Declamador de cordéis, trará essa linguagem para o nosso encontro. Até lá!!!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Nossas Expressões UFPel

Relato da reunião do Comitê do Projeto Nossas Expressões UFPel em 26 de maio terça-feira:

Presentes: Fernanda Nunes Ávila, Fernando Gustavo Schneider e Angélica Daiello

Pauta: Organização da retomada do Projeto em segunda edição no dia 30 de maio de 2009.


Sobre a programação: Confirmados os participantes da edição de 2008:Os Intransigentes, Anderson Ferreira, Fernanda e Angélica com a Roda de Intervenções Poéticas; Fernando Schneider, Gustavo Steiernagel e Rodrigo Giovanaz com a Roda Musical;
Fernanda procura Sr. Vandico, Samuel e Manuela para a participação, Schneider traz a erva-mate para o encontro,Angélica traz ebulidor,
Na quinta-feira depois do Seminário do Grupo de Estudos Caixa de Pandora na SME, Fernanda e Angélica vão à Sede ( Angélica se responsabiliza por convidar a Aline do CUCA) para uma organização prévia dos espaços para as atividades.
No sábado estimamos a chegada dos organizadores às 16 horas.
Sobre a divulgação: ORKUT ( perfil Nossas Expressões UFPel: Angélica faz convites)BLOG Nossas Expressões( Angélica e Schneider Postam notícias e convites durante esta semana)Fernanda passa em salas no ICH nesta quarta-feira e quinta-feira.
Outros encaminhamentos: Schneider procura Lawrence para conhecer o modelo de Projeto de Extensão da Universidade e socializa com o comitê para elaboração do Nossas Expressões.
Próxima reunião: Terça dia 2 de junho às 20h no DCE para elaborar o boletim das atividades do 1º encontro desta 2ª edição do Projeto. Na semana anterior ao próximo encontro reunimos novamente para a organização da divulgação das atividades programadas. Fernanda responsabilizou-se por solicitar a abertura da Sede a partir das 16h.
Fernanda Nunes Ávila
p/ Nossas Expressões UFPel

quinta-feira, 21 de maio de 2009

NÓS NOS IMPORTAMOS!

CLIQUE NA FIGURA PARA LER O TEXTO!

EDIÇÃO 2009 DO NOSSAS EXPRESSÕES JÁ TEM CALENDÁRIO!

DIA 30 DE MAIO ÀS 18H RETOMAMOS NOSSOS ENCONTROS NA SEDE DO DCE E DO CUCA DA UFPEL E A CADA ÚLTIMO SÁBADO ÀS 18H NA PÇA CEL PEDRO OSÓRIO 62 - CADA UM COM SUA MELHOR INTERVENÇÃO EM MÚSICA , POESIA,TEATRO,DANÇA OU PENSAMENTO!ARTES,ARTES DE TODOS E À PLENA VOZ!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

As promessas vão se consolidando!Repertório do Rodrigo e do Gustavo para 2009!

Recado recebido do Rodrigo Giovanaz do CaHis, que participou assiduamente do Nossas Expressões 2008 após visitar o Blog do Projeto:

"oi fernanda...bonito o blog...to conversando com o gustavo pra fazermos um repertório de sons... obrigado por add.. beijo"

Os Inversionistas de novo!Agora todos!

Os Inversionistas! "? In Memoriam?"


Registro de outro filhote do Nossas Expressões de 2008 colado no convite para voltar ao Nossas Expressões de 2009 no próximo sábado,dia 30 e na pergunta sobre a chance de contarmos com este pessoal de novo na expressão dos seus talentos por uma nova cultura estudantil na UFPel!

UM POETA E OUTRO SOBRE SIM E NÃO!

Vinícius de Moraes diz: "...filhos,melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los?" e Mauro Iasi completa:
Sobre o Ofício de Construir Estrelas e os Riscos das Verrugas
Por Mauro Iasi
Eis minhas mãos:
não tenho porque esconde-las,
ainda que, por teimosia,
tragam verrugas nos dedos
por apontar estrelas.

Este é o nosso ofício:
cavalgar verdades cadentes,
eternos/caducos presentes
que comem a si mesmos
mastigando seus próprios dentes.

Assim são estrelas:
tempo que tece a própria teia
que o atrela, cavalo que cavalga
a própria sela.

Distanciamento
Objeto
Estranhamento
Espera
como pintor ensandecido
que reprova a própria tela.

Este é o nosso ofício,
este é o nosso vício.
Cego enlouquecido,
visão por trevas tomada
insiste em apontar estrelas
mesmo em noites nubladas.

Ainda que seja por nada
insisto em aponta-las
mesmo sem vê-las
com a certeza que mesmo nas trevas
escondem-se estrelas.

Enganam-se os que crêem
que as estrelas nascem prontas.
São antes explosão
brilho e ardência
imprecisas e virulentas
herdeiras do caos
furacão na alma
calma na aparência.

Enganadoras aparências...

Extintas, brilham ainda:
Mortas no universo
resistem na ilusão da retina.

Velhas super novas
pontuam o antes nada
na mentira da visão repentina.

Sim
são infiéis e passageiras.
Mas poupem-me os conselhos,
não excluo os amores
por medo de perdê-los.

Os que amam as estrelas puras
tão precisamente desenhadas
fazem para si mesmos
estrelas finamente acabadas.

Tão perfeitas e irreais
que não brilham por si mesmas
nem se sustentam fora das bandeiras
e do branco firmamento dos papéis.
Assim se constroem estrelas puras
sem os riscos de verrugas.

Cavalgarei estrelas
ainda que passageiras
pois não almejo tê-las
em frio metal
ou descartável plástico.

Simplesmente delas anseio
roubar a luz e o calor
sentir o vento fértil de seu rastro
tocar, indecente,
meu sextante no seu astro
na certeza do movimento
ainda que lento, que corta a noite
desde a aurora dos tempos.

Eis aqui minhas mãos:
não tenho receio de mostra-las,
antes com verrugas que
em bolsos guardadas.

Eis minhas verrugas,
orgulho-me em tê-las,
é parte do meu ofício
de construtor de estrelas.

Gastarei as verrugas
na lixa da prática,
queimarei as verrugas
com o ácido da crítica
e aprenderei com as marcas
que as estrelas se fazem ao fazê-las
por isso são estrelas.

UM POETA E OUTRO SOBRE SIM E NÃO!

Vinícius de Moraes diz: "...filhos,melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los?" e Mauro Iasi completa:
Sobre o Ofício de Construir Estrelas e os Riscos das Verrugas
Por Mauro Iasi
Eis minhas mãos:
não tenho porque esconde-las,
ainda que, por teimosia,
tragam verrugas nos dedos
por apontar estrelas.

Este é o nosso ofício:
cavalgar verdades cadentes,
eternos/caducos presentes
que comem a si mesmos
mastigando seus próprios dentes.

Assim são estrelas:
tempo que tece a própria teia
que o atrela, cavalo que cavalga
a própria sela.

Distanciamento
Objeto
Estranhamento
Espera
como pintor ensandecido
que reprova a própria tela.

Este é o nosso ofício,
este é o nosso vício.
Cego enlouquecido,
visão por trevas tomada
insiste em apontar estrelas
mesmo em noites nubladas.

Ainda que seja por nada
insisto em aponta-las
mesmo sem vê-las
com a certeza que mesmo nas trevas
escondem-se estrelas.

Enganam-se os que crêem
que as estrelas nascem prontas.
São antes explosão
brilho e ardência
imprecisas e virulentas
herdeiras do caos
furacão na alma
calma na aparência.

Enganadoras aparências...

Extintas, brilham ainda:
Mortas no universo
resistem na ilusão da retina.

Velhas super novas
pontuam o antes nada
na mentira da visão repentina.

Sim
são infiéis e passageiras.
Mas poupem-me os conselhos,
não excluo os amores
por medo de perdê-los.

Os que amam as estrelas puras
tão precisamente desenhadas
fazem para si mesmos
estrelas finamente acabadas.

Tão perfeitas e irreais
que não brilham por si mesmas
nem se sustentam fora das bandeiras
e do branco firmamento dos papéis.
Assim se constroem estrelas puras
sem os riscos de verrugas.

Cavalgarei estrelas
ainda que passageiras
pois não almejo tê-las
em frio metal
ou descartável plástico.

Simplesmente delas anseio
roubar a luz e o calor
sentir o vento fértil de seu rastro
tocar, indecente,
meu sextante no seu astro
na certeza do movimento
ainda que lento, que corta a noite
desde a aurora dos tempos.

Eis aqui minhas mãos:
não tenho receio de mostra-las,
antes com verrugas que
em bolsos guardadas.

Eis minhas verrugas,
orgulho-me em tê-las,
é parte do meu ofício
de construtor de estrelas.

Gastarei as verrugas
na lixa da prática,
queimarei as verrugas
com o ácido da crítica
e aprenderei com as marcas
que as estrelas se fazem ao fazê-las
por isso são estrelas.

Política para a natalidade!Filhotes comemorados e emancipados!Felicidade!


Comemoramos, menos de um ano depois do início do Projeto Nossas Expressões,a notícia da continuidade de uma das iniciativas nascidas de sua 1ª edição: O Grupo Teatral Os Intransigentes passa a desenvolver suas atividades na sede do DCE todo sábado a partir de 23 de maio.Os Intransigentes começou sua atividade no espaço do Nossas Expressões com uma oficina criativa chamada "Dois em Crise", proposta a partir dos textos escritos pelo Daniel Farias e pelo Júlio Saudosista com o desfecho aberto às participações da platéia e à sua própria atuação.O Rafael Bruno, por exemplo, não resistiu ao chamado do texto e encarnou em um vestidinho mínimo a personagem criada pela platéia e por ele mesmo na apresentação do encerramento da edição de 2008.
Os intransigentes já estão convidados para uma nova participação no Nossas Expressões que retoma o roteiro de 2008 e começa o de 2009 no próximo dia 30 de maio na Sede do DCE e do CUCA da UFPel, ali na Praça Cel Pedro Osório nº 62( pela Félix)a partir das 18 horas.O Rodrigo Giovanaz do CaHis, o Gustavo da Museu e o Schneider da Odonto sempre dizem que assim que tiver Nossas Expressões voltam a tocar.Fica o convite para quem quiser levar uma poesia, seus desenhos, comentários, trabalhos...enfim: é o nosso lugar de expressar pensamentos e sair do isolamento!
VIDA LONGA A'OS INTRANSIGENTES!!! E muita força para tudo que nascer da criatividade dos estudantes da UFPel!Celebramos o primeiro filhote e torcemos por muitos outros vindouros!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

EM 2008 APENAS COMEÇAMOS!

No dia 10 de outubro de 2008, iniciamos uma sequência de encontros semanais aos sábados à tarde na Sede do DCE da UFPel,nestes encontros tivemos o lançamento do livro do escritor Adroaldo Bauer, que conversou com o público sobre seu processo criativo e a descentralização da política municipal de cultura de Porto Alegre, da qual participou.Depois da conversa com o escritor,o Samuel, o Schneider e quem mais tocava uma viola ou tinha à mão uma poesia,se apresentou a todos. Encerramos o 1º encontro com a performance do Anderson Ferreira( dramática e surpreendente) e nos sábados seguintes até o encerramento anual do projeto no dia 29 de novembro com o Show de encerramento do Zé Menna e Tato Ribeiro em plena praça central da cidade.Neste encontro final foi empossado o Comitê para a continuidade do projeto: Fernanda Ávila(Coordenadora de Cultura e Arte do DCE) , Fernando Schneider( coordenador geral do DCE), Aline Tortelli(CUCA)e Ana Manuela Régis(Grupo de Estudos Caixa de Pandora) que organiza a edição de 2009.

Por Uma Nova Cultura!


Do Antonio Gramsci( tá, eu sei que não está nos cânones acadêmicos!)trouxemos o recado sobre a possibilidade de participar de um ato filosófico relevante maior como nas palavras do autor:
Nota IV. Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas "originais"; significa também, e sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, "socializá-las" por assim dizer; transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral. O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato "filosófico" bem mais importante e "original" do que a descoberta, por parte de um "gênio filosófico", de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos intelectuais1.

PODER É ANTAGÔNICO À VIOLÊNCIA!


De Hannah Arendt trouxemos o conceito do poder como legitimidade oferecida pela participação dos cidadão de uma comunidade.Para nós, poder é o que se exerce atuando, a partir de um "consentimento ativo", reconhecimento e pertinência dos espaços comuns e a violência é o domínio exercido sobre o outro, sem sua expressão.Queremos poder, como Hannah Arendt nos enuncia,poder exercido na pluralidade e na diferença para a política como prática condicional à Liberdade!

O PRINCÍPIO É A AÇÃO!

Como para Rosa, Filósofa, educadora e revolucionária alemã!O princípio é a ação:entendendo ação como "Práxis", que inclui o momento organizativo prático e o momento da prática teórica, onde se socializa os conhecimentos e produz-se novos conhecimentos e práticas coletivamente.Desta posição da Rosa é que partimos para criar um espaço de convivência cultural capaz de produzir pensamento político que presidisse as ações dos estudantes da UFPel!Registramos esta contribuição teórico-prática desta militante e pensadora para que este projeto exista!